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Meio ambiente

Área atingida por rejeitos de Fundão, apresenta taxa de sobrevivência no plantio

Com o plantio de espécies nativas à margem do rio Gualaxo do Norte, foi verificado uma taxa de sobrevivência de 95%.

Publicado em 27/06/2018 às 07:48

(Foto: Divulgação I Fundação Renova)

A partir do plantio de espécies nativas à margem do rio Gualaxo do Norte, secundário do Doce atingido pelos rejeitos da barragem de fundão, foi possível notar uma taxa de sobrevivência de 95% nos primeiros 23 hectares plantados próximo à Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Bicas, no distrito de Camargos, o que aponta uma baixa taxa de mortalidade das mudas. Com essa ação e resultado, será possível evitar a erosão na margem do rio, pois dificulta a descida dos rejeitos à água e minimiza a turbidez e mantém a função paisagista e estrutural.

A orientação técnica da medida de reflorestamento foi feita por Sebastião Venâncio, professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A ação teve início em fevereiro de 2018 e a meta é de plantar, em uma área de 41,5 hectares, 41 mil mudas. A Fundação Renova tem investido para a renaturalização da área impactada e o espaço em que serve de piloto para os trabalhos de manejo de rejeito é denominada “trecho 8”.

As soluções para os rejeitos que se espalharam pelos principais rios e afluentes foram contemplados no Plano de Manejo de Rejeito, aprovado em junho de 2017 pelos órgãos ambientais e que dividiu a região impactada em 17 trechos. A fundação ressalta que o manejo do rejeito não significa necessariamente retirar o material de onde ele está armazenado. A solução será definida caso a caso e será considerada a opção de não remoção, caso essa seja a melhor opção, tendo em vista os impactos ambientais resultantes da movimentação dos rejeitos. 

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