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Coluna

Esta não é a última oração

Confira a nossa coluna com opiniões sobre os fatos da semana I Produzida pela jornalista Júlia Souza.

Publicado em 01/08/2020 às 06:15
Atualizado em

(Foto: Pixabay)

Tudo está muito confuso, as coisas continuam mudando muito. Não sabemos como ou para onde caminhamos, em se tratando de futuro. Há apenas uma constante: ficar no abrigo de nossas casas continua sendo a decisão mais sensata e segura.

Algo que, anteriormente, parecia que ia durar apenas por alguns meses, se prolongou por muito tempo e não há previsão de acabar. Quarentena. Não há nome exato para comportar o tempo que passamos e passaremos nessa situação. O pico de contágio continua se alongando e distanciando. Abre comércio, fecha comércio… já falei sobre isso ao refletir sobre o xadrez político e como tentar lidar com ele. 

Hoje estava ouvindo uma música, olhando o sol entrar pela janela. Tudo parece tão estranho, de fato, estamos em uma realidade que, por mais concreta que seja, ainda parece paralela. Mesmo não sendo uma pessoa de sair muito, me pergunto o que farei quando a vida voltar ao “normal”... se é que isso vai acontecer, afinal a pandemia mudou todo o nosso modo de viver e encarar a vida.

Peço a Deus ou aos poderes universais que promovam o melhor para o todo, para a existência - não só a humana. Mas lá no fundo sei que estou pedindo pelo fim de tudo isso, pelo retorno de uma vida cotidiana. Ao passo que enxergo um futuro, vejo nos jornais e notícias todos os efeitos dessa pandemia mundial.

Segunda onda da doença em diversos países preocupa os especialistas, vacina que sai ou não sai, propagandas falam em retorno seguro enquanto os números de contágio e morte não retrocedem… me lembro de quando alguém, na brincadeira, sentiu pena daqueles que nasceram em abril e maio e não poderiam comemorar seus aniversários em festas e reuniões, agora já ficarei feliz se pudermos nos reunir para celebrar o natal.

Tudo isso parece banal e egoísta enquanto perdemos vidas, pessoas importantes para as suas respectivas famílias, mas é que precisamos de um vislumbre da vida bendita que tínhamos e provavelmente não sabíamos. Precisamos de respostas, que não temos.

É… talvez eu não esteja orando pelo melhor para o todo, mas pelo melhor para a vida… a nossa vida, humana. Perco e não perco as esperanças, o presente está o caos mas o futuro está em constante construção. Consigo encontrar uma nesga de felicidade, porque sei que esta não é a última oração.


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[Este texto foi produzido pela jornalista Júlia Souza, não sendo de redação do Portal da Cidade e, deste modo, pode não representar as opiniões da empresa. ]

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