O impacto da mídia na organização da sociedade é bem sério, os próprios meios de comunicação vêm promovendo críticas acerca de suas produções e divulgações, buscando entender os desdobramentos de seus trabalhos.
Podemos notar a influência das campanhas publicitárias na moda e no consumo, a influência do jornalismo e seus trabalhos na opinião pública sobre personalidades e entidades e a influência da mídia como um todo em nosso corpo social. Mais importante do que apenas a opinião pública, a mídia pode influenciar e afetar comportamentos. Essa realização pode ocorrer tanto de maneiras positivas como, inclusive, negativas.
A mídia vem se transformando e passando por adaptações que buscam retratar e englobar cada vez mais a diversidade que, deveras, vemos ao nosso redor. Há relatos e vídeos espalhados pelas redes sociais retratando a emoção das pessoas ao verem-se representadas na comunicação e isso é muito relevante. A representatividade é uma competência que produz efeitos favoráveis no coletivo, os indivíduos se sentem incluídos e conectados aos exemplos que veem nos conteúdos que consomem.
Assim, o papel das mídias e produtores de conteúdo é, ou deveria ser, trazer informações e conteúdos verdadeiros e produtivos ao corpo social. A imprensa, especialmente nestes tempos difíceis de pandemia, é um serviço essencial para clarear e inteirar a população acerca dos acontecimentos de mundo.
É importante que o público possa reconhecer esse papel fundamental, mas, não somente, o reconhecimento deve vir dos consumidores, contudo é necessário que a própria mídia tenha um discurso adequado - até mesmo em âmbitos que podem ser considerados “fúteis” por alguns, mas que, em geral, são interesse do público - a fim de incentivar e fomentar a formação de consciência e conhecimento de seus consumidores e “trazer luz” àqueles que precisam.
Reconhecer a importância dos diversos papéis na nossa sociedade é fundamental e, presentemente, temos vivenciado um protagonismo admirável do jornalismo - que vem retratando histórias com sensibilidade, humanizando os sujeitos - e uma necessidade intensa do consumo de mídia pelo público.
Assim, que possamos ver além do que chamamos de “lives” ou “fofocas de celebridade”, entendendo que por trás de tudo isso existe um grande trabalho feito por profissionais para você, leitor e público... que seja sempre possível reconhecer a responsabilidade ali e compreender que, em geral, a mídia e os meios de comunicação que nos informam não são "apenas um show".
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[Este texto foi produzido pela jornalista Júlia Souza, não sendo de redação do Portal da Cidade e, deste modo, pode não representar as opiniões da empresa.]
