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CERIMÔNIA

Festival de Inverno de Mariana e Ouro Preto realiza cerimônia de abertura

Edição do Festival contempla também João Monlevade e busca a valorização das expressões culturais históricas da região e de seu povo

Publicado em 09/07/2019 às 07:54

(Foto: UFOP)

Com o tema “Diálogos com os Sertões das Gerais”, uma homenagem às Cavalhadas de Amarantina, distrito ouro pretano, e aos 50 anos da UFOP, o Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade completa 52 anos. A Solenidade de Abertura aconteceu no último sábado (06) na Casa da Ópera, em Ouro Preto.

Presente na cerimônia, a Reitora da UFOP, Cláudia Marliére, traçou o histórico político e cultural do Festival. Segundo ela, a primeira edição aconteceu em 1967, envolvendo grupos de artistas e movimentos culturais em um momento conturbado da democracia brasileira. “Naquele ano, o Festival surgiu para fortalecer o valor à arte e à educação. Em 2019, o propósito permanece o mesmo”, afirmou. Atualmente, a UFOP está com 30% do orçamento anual bloqueado. Isso representa uma perda de R$ 20,8 milhões dos R$ 65,6 milhões disponíveis para despesas de manutenção e investimento. 

Primeira vez aprovado como projeto de extensão, o Festival leva agora, também de forma inédita, o nome de João Monlevade. Além disso, esta nova configuração tenta articular as expressões artísticas e culturais dos distritos e bairros periféricos de Mariana e Ouro Preto. Para o Pró-Reitor de Extensão da UFOP, Marcos Knupp, isso mostra o potencial acadêmico da Universidade. “Muito se discutiu sobre a possibilidade da realização do Festival deste ano, porém, como nossa responsabilidade com as cidades que nos acolhem há cinquenta anos, creio que organizamos um dos nossos melhores festivais”, ressaltou.

Para ele, sem o apoio das prefeituras de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade – cidades que acolhem os campi UFOP –, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e dos empresários locais, seria inviável realizar um evento desta magnitude. Reitora da UFOP, Cláudia Marliére reitera sua fala, afirmando o "Festival como empreendimento exitoso entre a Universidade e a população". 

  Reafirmando o papel social da Universidade em formar cidadãos, o secretário de Cultura, Patrimônio Histórico, Turismo, Esportes e Lazer de Mariana, Imair Rocha, iniciou seu discurso parabenizando as partes envolvidas na construção de um Festival voltado para a história do povo. “Nosso congado, nossas folias e expressões culturais por vezes podem ser maiores que a história registrada. Uma nação que respeita sua história, cultura e, principalmente, sua educação, alicerça seu passado ao presente possibilitando construir um futuro melhor”, concluiu. 


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