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Dia das Mães promete recuperação, mesmo diante de desconfiança de empresários

De acordo com dados da Fecomércio MG e CNC, em Minas Gerais, a data deve movimentar R$ 1,13 bilhão em vendas, com ticket médio de R$ 100

Publicado em 09/05/2021 às 02:25

Compras de dia das Mães (Foto: Freepik)

Celebrado neste domingo, 9 de maio, o Dia das Mães é a segunda melhor data comemorativa para o comércio varejista, só perdendo para o Natal. O período afeta positivamente 66,3% das empresas que compõem o setor em Minas Gerais. É o que mostra a pesquisa Expectativas do Comércio Varejista – Dia das Mães 2021, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG.

Apesar de ser o segundo Dia das Mães durante a pandemia de Covid-19, a data neste ano promete ser mais promissora para o varejo nacional. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), R$ 12,12 bilhões devem ser movimentados no período, uma recuperação de 46,7%, contra uma retração de 33,1% em 2020. Em Minas Gerais, a expectativa é que a data gere R$ 1,13 bilhão em vendas neste ano.

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, explica que o Dia das Mães se destaca pelo forte apelo emocional e comercial, gerando diversas oportunidades de negócios. “De acordo com a pesquisa, 23,2% apostam em uma melhora nas vendas para o período. Deste total, 79,2% dos empresários apostam no otimismo/esperança e no valor afetivo da data (4,2%) como fatores para potencializar o faturamento no período”, ressalta.

A maioria está receosa

No entanto, 58,5% dos empresários afirmaram que as vendas serão piores em comparação ao ano passado, devido à pandemia (92,6%), a crise econômica (34,7%) e à falta de dinheiro (5%). Em virtude disso, 76,5% dos empresários esperam que o consumidor tenha gastado, em média, até R$100,00 com produtos relacionados ao Dia das Mães.

Apesar da cautela imposta pelo momento, muitos comerciantes investiram em promoções e liquidações, e apostaram na divulgação para atrair o consumidor. “Na opinião dos empresários, as compras parceladas no cartão de crédito (52,4%) devem se sobressair em relação às demais no período”, pontua o economista-chefe.

Entre os segmentos econômicos mais afetados no período, destacam-se: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (72,2%); supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (70,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (70,0%); tecidos, vestuário e calçados (68,1%) e móveis e eletrodomésticos (66,7%).

A pesquisa foi realizada com 312 empresas de dez regiões de planejamento do estado (Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas, Triângulo e Zona da Mata) de forma a torná-la mais abrangente e completa. A margem de erro da análise, realizada entre 5 e 12 de abril, é de 5 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

“No período de apuração da pesquisa, boa parte do estado estava condicionado às restrições de funcionamento impostas pela onda roxa. Esse fato pode ter influenciado em alguns pontos relacionados na pesquisa,” reforça Almeida. Agora, muitas cidades já estão inseriads na onda vermelha e muitos comércios ficaram bastante movimentados no fim de semana.


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