Portal da Cidade Mariana

Falta de água em comércios pode agravar crise econômica na cidade

Publicado em 19/10/2017 às 03:00

A crise hídrica de Mariana  alterou a rotina de muitas famílias, além de afetar também os comércios locais.  O Portal da Cidade conversou com uma das proprietárias da Padaria Lafayete, Cristina Vieira, a respeito dos danos causados pelo desabastecimento de água. A falta dágua preocupa,  mas a comerciante chama a atenção para um outro ponto: a falta de transparência e imparcialidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). “Parece que o abastecimento de casas e comércios envolve questões políticas. [Quando falta água], nós ligamos para pedir caminhão pipa, anotamos até o protocolo mas nunca mandam a água. Depois percebemos que casas e até outros comércios na mesma rua foram atendidos e nós não”.  Ainda segundo Cristina, somente neste período a padaria já pagou por mais de 10 caminhões pipa, cada um custou em média R$180. “Nós também temos um restaurante, se não tiver água não dá para abrir as portas”, pontua. Diante da intensa recessão econômica que a cidade vive, os transtornos acarretados pelo desabastecimento de água só agravam o cenário já desfavorecido. Segundo funcionários do pet shop Recanto do Animal, localizado no bairro Barro Preto, houve uma queda expressiva no atendimento de banho e tosa de animais por conta da falta de água. “Apesar de existir um sistema de controle de gastos d’água aqui, não tem pressão e a água não chega nas caixas. São três chuveiros para banho de animais, mas só estamos trabalhando com um”, afirmou o gerente Humberto Gonçalves.

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