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ATUALIZAÇÃO

IFMG Ouro Preto divulga informações sobre funcionamento

Servidores em greve fecham IFMG campus Ouro Preto na manhã desta sexta-feira

Publicado em 10/06/2022 às 11:14
Atualizado em

IFMG atualiza informações sobre o funcionamento da instituição (Foto: Instagram IFMG)

O IFMG Campus Ouro Preto divulgou uma nota sobre a paralização das suas atividades nesta sexta-feira (10) relatando o ocorrido como um ato do "Comando de Greve" e que a situação foi uma "surpresa". Leia a íntegra do comunicado divulgado no Instagram da instituição (@ifmgouropreto_oficial) :

"Para alunos e servidores do IFMG Campus Ouro Preto

Hoje, dia 10 de junho de 2022, fomos (servidores, alunos, prestadores de serviço) surpreendidos com o fechamento das portarias do Campus pelo Comando de Greve. A ação foi surpresa para a Direção - que vinha dialogando com o Comando de Greve, assim como para toda a comunidade. Na oportunidade, tomamos as medidas que estavam ao nosso alcance para contornar a situação, em especial com os alunos.

Em razão da tensão institucional, os alunos estão dispensados das aulas de hoje, nos turnos da manhã, tarde e noite. Para a segunda-feira, as aulas estão mantidas!

Informamos que nos reuniremos hoje com o comando de greve, na expectativa de garantir que tais ações do movimento paredista sejam democraticamente debatidas e não mediremos esforços para que os direitos de todos sejam respeitados.

Sabemos que muitos alunos saíram cedo de suas casas em busca da educação pública, gratuita e de qualidade que nosso campus sempre ofertou. Neste sentido, não mediremos esforços para que essa oferta seja mantida!

Reiteramos que na próxima quarta-feira (15), conforme é de conhecimento da comunidade, o Conselho Acadêmico do Campus se reunirá para deliberar sobre a manutenção do nosso calendário acadêmico. Até então, o calendário continua válido e as aulas, bem como as atividades administrativas daqueles servidores que não aderiram à greve serão mantidas.

Decisões democráticas são fundamentais para a construção de qualquer movimento e imperativas no IFMG Campus Ouro Preto.

Em tempo, informamos ainda, que a sessão solene de entrega da "Medalha de Mérito Padre Mendes" e comemoração dos 78 anos de fundação de nossa Escola Técnica Federal de Ouro Preto está mantida.

Direção-Geral

Diretorias Sistêmicas"


A notícia anterior informava sobre o fechamento do instituto por grevistas na manhã de hoje (10)

"Fechamos hoje para não fecharmos amanhã, de forma definitiva" é o que informa a manifestação divulgada no site do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – Seção Sindical IFMG, após o fechamento do campus da cidade de Ouro Preto na manhã desta Sexta Feira (10).


A greve dos servidores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), coordenada pelo sindicato SINASEFE IFMG, completa 25 dias nesta sexta-feira, na qual oito de seus campi decretaram a suspensão do calendário acadêmico. Até o momento, todos os 18 campi do IFMG estão mobilizados pela greve, e oito estão com os calendários acadêmicos suspensos: Congonhas, Ibirité, Santa Luzia, Itabirito, Piumhi, Governador Valadares, Sabará e Ouro Branco.

O movimento grevista reivindica o aumento do investimento em educação por parte do governo federal, requerendo, portanto, a reposição salarial de 19,99% para os funcionários públicos. Os técnicos-administrativos amargam quase 8 anos de salários congelados, e os docentes 5 anos sem reajuste salarial. Além disso, pede-se a revogação da Emenda Constitucional 95 – que institui o teto de gastos –; o arquivamento da PEC 32 – que instaura a reforma administrativa –; e o investimento contínuo do Estado em educação, ciência e tecnologia.

Em 2022, o atual governo determinou um corte de R$ 3,23 bilhões do orçamento do MEC. Esse bloqueio atinge diretamente as instituições de ensino superior, como o IFMG. A justificativa governamental para essa decisão foi a de que essa medida é necessária para custear o reajuste de 5% para o funcionalismo público.

O SINASEFE IFMG vê essa medida como uma tentativa de enfraquecer movimentos grevistas, de modo que a perda salarial dos servidores é maior que os 5% de reajuste. Essa decisão, também é vista como um modo de sucatear o ensino público, para futura privatização.

Alunos se sentem prejudicados

Após praticamente 2 anos de aulas em formato remoto, com deficiência nos conteúdos, especialmente nas aulas práticas dos cursos técnicos, os alunos se veem novamente sem aula por conta da greve dos professores.

Nas redes sociais são várias as manifestações de revolta e indignação devido à suspensão das aulas:




  


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