No Brasil, o dia 10 de fevereiro celebra a profissionalização do atletismo e homenageia todas as pessoas que fazem do esporte a sua profissão. Você sabia disso?
A data comemorativa foi estabelecida no Brasil em 1998, mesmo ano em que a profissão de atleta profissional foi reconhecida através da lei nº 9615, e os atletas passaram a terem seus direitos garantidos.
Os atletas, desde os Jogos Olímpicos antigos da Grécia, fizeram do esporte uma forma de "ganhar a vida" e, com o passar dos anos, a dedicação e constância se tornaram profissão.
Mas se engana quem pensa que ser um atleta profissional é moleza, pois um atleta precisa se dedicar com muita garra e determinação nos treinos, estar sempre cuidando da saúde, muitas vezes tem uma rotina pesada, lida com a falta de investimentos e patrocínios e participa com muito empenho das mais variadas competições.
Mountain Bike: um exemplo do atletismo profissional em Mariana
Mariana é a cidade sede da maior competição de Mountain Bike da América Latina, o Iron Biker Brasil. A primeira capital do estado de Minas Gerais, recebeu a competição seis vez seguidas, se tornando um grande polo do ciclismo brasileiro.
Mountain Bike é como é chamada a modalidade do ciclismo, na qual os atletas enfrentam percursos com diversos obstáculos. Eventualmente chamada de Ciclismo de Montanha, a modalidade é praticada em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas, em parques e na cidade.
A matéria destaca essa modalidade de atletismo profissional, mas a cidade contempla inúmeras outras, como Taekwondo, Voleibol, Futebol e Box, e está sempre buscando formas de valorizar o esporte e os atletas. O programa Bolsa Atleta é um exemplo.
Jefferson Batista, de 25 anos, é ciclista, residente em Mariana, pratica o esporte desde os 14 anos e atualmente é um atleta profissional. Segundo ele a prefeitura municipal anda investindo bastante no ciclismo. "Vejo que estão melhorando as trilhas, melhorando as ciclovias, colocando placas e sinalizações, o que é muito bom", afirma.
E a pandemia, como afetou o atleta profissional?
Segundo um estudo realizado pela Universidade de Stanford (Estados Unidos) e pela plataforma esportiva Strava, divulgado pela Agência Brasil, a pandemia do novo coronavírus "aumentou a sensação de depressão e ansiedade de atletas profissionais de alto rendimento".
O estudo “O impacto da covid-19 em atletas profissionais” analisou 131 esportistas (ciclistas, triatletas e corredores norte-americanos usuários da plataforma), que foram submetidos a um questionário com 30 perguntas sobre o desempenho na pandemia. Um em cada cinco participantes relatou falta de motivação para treinar em meio às restrições impostas no período.
Em conversa com o Portal da Cidade, Jefferson disse que não sentiu tanta diferença no período da pandemia por já ter o costume de treinar sozinho e ao ar livre, mas que sabe que outras modalidades foram afetadas. "Eu continuei treinado, mas percebi que a pandemia afetou muitos atletas de outras modalidades como o vôlei e outros esportes de mais contato físico", conta o atleta.
Já sobre as competições a pandemia teve um forte impacto e, por todo país estão suspensas temporariamente, para evitar aglomerações.
O Portal da Cidade Mariana deseja um feliz dia a todos os atletas profissionais da cidade.
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