Aconteceu, no último sábado, dia 10, a terceira edição da Maratona “Mariana Trail Run - Galo Véio”. O evento vem acontecendo há três anos e, a cada ano, vem aumentando seu público e seu prestígio.
A corrida leva um nome de “Galo Véio” em homenagem a um antigo atleta da cidade de Mariana, que era um aficionado pelo esporte e ficou conhecido por sua determinação e incentivo à modalidade.
A maratona, que este ano contou com
cinco modalidades, teve a primeira largada com início às 7h. Nesta prova, os participantes percorreriam uma
distância no total de 42 km.
Além dos 42 km, houve provas em que os
atletas percorreriam distâncias de: 22 km, 14 km, 7 km e, em especial, foi
criada a modalidade “Kids”; com a participação de crianças de quatro a sete
anos de idade. Outra novidade foi a prova dos alunos da Apae, que largaram no
horário de 8h:45 e demonstraram muita determinação.
O esforço no rosto de cada atleta que
cruzava a linha de chegada era compensado quando sentiam que seu dever estava
cumprido. Com o passar do tempo, cada competidor que chegava à reta final era
recebido com incentivos do público presente.
Conforme as provas se encerravam,
havia as premiações no pódio montado em um palco na praça. Crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos subiram ao palco para receberem suas
premiações e serem felicitados pela grande conquista.
O terreno úmido e escorregadio
atrapalhou um pouco no desempenho de alguns atletas, mas não tirou a vontade de
superar as dificuldades dos trajetos. Muitos maratonistas chegavam ao centro
histórico de Mariana com as roupas sujas de barro e os calçados completamente
cobertos por barro.
Para a alegria dos participantes, os
organizadores se prepararam para receber os visitantes e montaram barracas que
serviam comidas típicas mineiras e diversas bebidas para a hidratação.
O evento contou com corredores de
diversas regiões de Minas Gerais, e do país. Alguns traziam no currículo
diversas participações em corridas; inclusive, internacionais.
Um dos diferenciais da prova é o
desapego da ideia da necessidade de estar no pódio. O que se via, após o
decorrer do tempo, eram pessoas interagindo, trocando informações e
experiências; mostrando que, acima de tudo, o espírito de superação, esportivo
e amizade, valem mais do que qualquer troféu.