Durante a realização da 6ª Reunião Ordinária realizada pela Câmara Municipal de Mariana na última segunda-feira (25), por videoconferência, o vereador Deyvson Ribeiro exibiu uma arma de fogo.
O ocorrido gerou uma grande polêmica entre os eleitores e a população, saiu em diversos veículos midiáticos e acabou culminando em uma investigação da conduta do parlamentar.
A Câmara Municipal divulgou uma Nota Oficial com os seguintes dizeres:
“A Câmara Municipal de Mariana informa que, por meio do Ato Normativo nº 05/2020, instalou a Comissão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta quarta-feira, dia 27 de maio.
O presidente Edson Agostinho de Castro Carneiro (Cidadania) nomeou os vereadores Cristiano Silva Vilas Boas (PT), Gerson Teixeira da Cunha (PSD) e Ronaldo Alves Bento (PSB) para compor a comissão especial do Conselho de Ética do Legislativo. Os parlamentares têm o prazo de 45 dias para apresentar relatório sobre a conduta do vereador Deyvson Ribeiro (DEM) durante a 16ª Reunião Ordinária realizada pela Câmara Municipal na última segunda-feira, dia 25, por videoconferência.
O ato normativo entrou em vigor na data de sua publicação e os membros da comissão devem se organizar em presidente, relator e vogal para apreciar o ato com base nos dispositivos legais do Regimento Interno do Legislativo Marianense.”
O Portal da Cidade entrou em contato com o vereador e solicitou a sua versão do ocorrido, ele falou conosco e pontuou que tudo não passou de um lapso em função de que as reuniões estão ocorrendo em casa, logo, ele teria se esquecido que estava participando do debate:
“O que aconteceu foi um lapso meu, tirei a arma da bolsa sim… não minto jamais. Eu precisava tirar o número dela. Na hora que eu tirei, um momento relapso meu, eu me esqueci que estava na reunião. Só que eu estava na minha casa, dentro do meu escritório, na minha casa. E eu tirei a arma da bolsa, foi muito rápido, e voltei com ela de novo. Como eu disse, eu tenho a documentação do exército, eu sou atirador esportivo e eu posso transportar ela para todo o território brasileiro.”
O vereador reconheceu, ainda, que foi uma falta de atenção. Segundo ele, é possível reconhecer que foi um erro inesperado de sua parte:
“É uma coisa que a gente não espera de acontecer não é? Foi uma falta de atenção minha, aquele não era um momento para aquilo… mas eu acabei tirando sem querer (...)”
“(...) Foi uma fatalidade o que aconteceu. Eu não esperava disso acontecer, eu não fiz para mostrar a arma para ninguém. Eu tirei da minha bolsa porque precisava de pegar o número dela para mandar para o rapaz do clube de tiro, mas infelizmente eu tirei em um momento inoportuno.”
Ele ressaltou, inclusive, que a arma é registrada e legalizada, sendo mantida para a proteção de sua família e para a prática de um esporte. Se diz tranquilo por estar regularizado e seguindo os protocolos oficiais com relação às políticas armamentistas do governo. Tendo divulgado em seu Facebook um vídeo em que esclarece a situação. Segundo ele, sua licença foi concedida pelo exército brasileiro e está tudo dentro dos protocolos de liberação militar.
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