Na última segunda-feira, 17 de maio, como mostramos aqui, os direitos políticos de Celso Cota entraram em julgamento novamente. O candidato foi eleito para a Prefeitura de Mariana, mas não tomou posse, apresentando um embargo de declaração para tentar reverter a decisão. Em nova sessão hoje, 19 de maio, após meses de espera devido a adiamentos e reagendamentos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou os embargos de declaração de Celso Cota.
Itelmar Raydan Evangelista é relator do processo e se manifestou contrário aos embargos na própria sessão do dia 17. A defesa também recebeu voto contrário dos juízes Arivaldo Resende, Bruno Teixeira e Vaz Bueno, e do desembargador Marcos Lincoln dos Santos. O juiz Luiz Carlos Rezende votou a favor, acolhendo os embargos da defesa de Celso. Na sessão desta quarta-feira, foi confirmado pelo Presidente da Corte Eleitoral Mineira que todos os embargos foram rejeitados.
Apesar de ter tido a maioria dos votos nas urnas nas eleições para a Prefeitura de Mariana, Celso Cota não foi reconhecido como candidato elegível e teve sua campanha impedida pela justiça, enquanto o município vem sendo governado interinamente pelo presidente da Câmara, Juliano Gonçalves.
Celso Cota ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.
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