O presidente Jair Bolsonaro formalizou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (03) o nome do general Eduardo Pazuello para exercer, interinamente, o cargo de ministro de Estado da Saúde. O decreto que nomeia Pazuello ministro interino também exonera o general do cargo anterior na pasta, o de secretário executivo.
O general é graduado na Academia Militar das Agulhas Negras - a Aman - em Resende (RJ), como Oficial de Intendência que, no Exército, é o militar especializado em tarefas administrativas ou logísticas. Porém, não é médico de formação, ao contrário de seus antecessores Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
A confirmação de Pazuello no posto ocorre 19 dias depois da saída do então ministro, Nelson Teich, do governo. Na prática, o general já estava no comando da Saúde desde o dia 15 de maio e, nas palavras do presidente Bolsonaro, "vai ficar por muito tempo" no cargo.
A declaração de Bolsonaro foi feita para um grupo de funcionárias do sistema de coleta de lixo que trabalhavam nas proximidades do Palácio da Alvorada no último dia 20 de maio. "Ele (Eduardo Pazuello) vai ficar por muito tempo, esse que está lá. Isso aí não vou mudar, não. Ele é bom gestor e vai ter uma equipe boa de médicos abaixo dele", declarou Bolsonaro na ocasião.
Desde o mês passado, no entanto, cargos estratégicos do ministério vêm sendo ocupados por militares. A primeira nomeação de destaque foi a do próprio Pazuello, e, até o presente momento, cerca de 40 postos do ministério deverão ser entregues a militares. Desses, 20 já foram preenchidos.
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