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CRIME

Polícia Civil prende suspeitos de crimes violentos e contra mulher em Ouro Preto

Cinco mandados de prisão foram cumpridos

Publicado em 28/11/2019 às 21:13

Nesta quarta-feira (27), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu cinco mandados de prisão em Ouro Preto e Itabirito, na região Central. Dois dos investigados estão envolvidos com o tráfico de drogas numa das cidades. Outra medida foi em desfavor de um suspeito de tentativa de homicídio. Os demais casos, referentes a violência doméstica contra a mulher. Para o cumprimento das medidas judicias, foram empenhados 13 policiais civis.

Em relação ao tráfico de drogas, um homem, de 43 anos, foi preso em Ouro Preto, em virtude de mandado judicial por condenação em processo criminal. Já em Itabirito, com o outro suspeito, de 22 anos, além da prisão preventiva, este foi autuado em flagrante, pelo mesmo delito. Com o jovem a equipe encontrou uma porção de cocaína, 12 pinos com a mesma substância e outros vazios, além de uma balança de precisão.

Também em Ouro Preto foi preso um idoso, de 61 anos, por tentativa de homicídio. O crime aconteceu em 2011, na cidade de Mariana, sendo a vítima, o pai do suspeito. Ainda foram presos dois homens, de 33 e 47 anos, por crimes previstos na Lei Maria da Penha. As vítimas são, respectivamente, a ex-companheira e a mãe dos investigados. Essas últimas prisões ocorreram no âmbito da operação “Marias”, realizada em todo o estado.


Operação “Marias”

A operação “Marias”, deflagrada pela PCMG, busca por envolvidos em violência doméstica. Em Minas Gerais, a ação ocorre em todas as Regiões Integradas de Segurança Pública e foram elencados 471 alvos. Hoje (27), a PCMG busca por envolvidos em crimes como feminicídio, ameaça, lesão corporal e descumprimento de medidas protetivas. Na terça-feira, os alvos foram os abusadores de meninas, menores de 18 anos de idade.

O nome “Marias” faz referência à Maria da Penha Maia Fernandes, vítima emblemática de violência doméstica, referencial na luta em defesa dos direitos das mulheres e cuja identidade inspirou para a nomenclatura da lei “Maria da Penha”, ferramenta fundamental no combate à violência doméstica de familiar.

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