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Simulados preparam comunidades atingidas para situações de emergência

A 4ª edição da ação faz parte do Plano Conjunto de Atendimento a Emergência (PCAE) da Fundação Renova

Publicado em 16/12/2019 às 21:44

Moradores de comunidades de Santana do Deserto, em Rio Doce, Merengo, em Santa Cruz do Escalvado, e Biboca, em São José do Goiabal, todos municípios de Minas Gerais, participaram de mais uma edição de simulados de emergência. As atividades aconteceram nos dias 23 de novembro e 7 de dezembro e tiveram como objetivo preparar a população local para agir em situações de risco e capacitar as equipes que atuarão em eventuais atendimentos de urgência.

Os simulados acontecem anualmente nas comunidades que margeiam o rio Doce e que estão localizadas a até 75 quilômetros abaixo da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga. A ideia é que as comunidades estejam preparadas para cenários como o de um possível transbordamento do rio Doce e anormalidades da usina.

De acordo com o coordenador de Saúde e Segurança da Fundação Renova e do Plano Conjunto de Atendimento a Emergência (PCAE), Antônio Magalhães, os simulados são importantes para desenvolver a cultura de prevenção e preparação para situações de emergência. “O principal objetivo desses simulados é que os moradores conheçam todos os trâmites e ações que devem ser tomados em caso de alguma necessidade de evacuação dos locais onde eles habitam”, diz.

As atividades nas localidades contaram com a participação de, aproximadamente, 350 moradores. Ao fim do simulado, foi aplicado um questionário aos participantes a fim de aprimorar a ação para os próximos anos.

As comunidades de Merengo, Santana do Deserto e Biboca receberam cartilhas informativas com orientações sobre os procedimentos para casos de emergência e contatos a serem acionados em cenários de risco. O documento foi entregue ainda para as populações de Sem-Peixe, São Domingos do Prata e Rio Casca, que também ficam na área de abrangência da usina hidrelétrica

O simulado é uma ação coordenada pela Defesa Civil Municipal e conta com o apoio da Fundação Renova, H3M, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Consórcio Candonga, Núcleo de Emergência Ambiental de Minas Gerais e Núcleo de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC) – formado por pessoas dispostas a contribuir de forma voluntária com a comunidade moradora em área de risco. O exercício faz parte do PCAE previsto no Termo De Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC).

Sobre a Fundação Renova

A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão com transparência, legitimidade e senso de urgência.

A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.

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