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Ação

Associação Doe Sangue Mariana consegue 660 bolsas de sangue

Fundada em julho de 2016, a Associação segue mensalmente ajudando a salvar vidas.

Publicado em 24/09/2018 às 08:07
Atualizado em

(Foto: Google Imagens)

Requisitos para doação de sangue

Primeira equipe de doadores registrada em 9 de julho de 2016. (Foto: Associação Doe Sangue Mariana - ADSM)

A “Associação Doe Sangue Mariana – ADSM” foi fundada em julho de 2016 a partir do sonho de ajudar ao próximo que Adriano Silva, 40 anos, mais conhecido como “Baby”, nutriu ao ouvir a história de um homem no Hemominas. A primeira equipe de doadores fez sua doação em 9 de julho de 2016 e desde então o grupo nunca parou, fazendo excursões aos segundos e quartos sábados de todos os meses, exceto quando há feriado prolongado. Para doar, basta deixar uma mensagem na página deles no Facebook informando a intenção e a equipe entrará em contato.

Hoje já existe uma ficha e uma planilha de controle, que permite agendar novas doações, para homens a cada três meses e para mulheres a cada quatro. A contribuição monetária é para aqueles que puderem, para que situações financeiras não sejam empecilhos a ninguém, portanto, quem pode adquire a camisa para foto no dia da doação e contribui mensalmente com 10 reais.

Após um ano sendo conhecido como “Grupo Doe Sangue”, foi registrado como “Associação Doe Sangue Mariana – ADSM” e recentemente receberam o título de serviço de utilidade pública. Até o momento já há um registro de 660 bolsas de sangue, sendo que cada bolsa pode ser usada para até quatro transfusões.

A ideia de Adriano nasceu quando foi doar sangue para uma prima e conheceu um senhor chamado José Maria, que não podia ser doador por problemas de saúde e decidiu criar um grupo chamado “Doe Sangue Nova Lima”, reunindo pessoas e as transportando para o Hemominas em sua van.

No ano seguinte, com o desejo de fazer em Mariana o mesmo que José Maria fazia, mas sem saber como por não possuir uma van, o idealizador foi convidado para doar sangue para avó de uma amiga, Sônia Custódio Oliveira, 45. Como ele não poderia por ter feito uma doação recente, contou a ela sobre a conversa que tivera com aquele senhor e decidiram fazer o mesmo.

Mesmo com a barreira de não ter uma van, eles não desistiram. Foram em busca de amigos que se interessaram dividir o aluguel do veículo, depois, para facilitar, começaram a explicar a iniciativa a pessoas próximas de seu convívio e pedir ajuda de quaisquer valores. Com isso, arrecadaram uma quantia suficiente para arcar com o custo da van e fazerem as primeiras camisas, as quais também foram vendidas para custear as próximas idas. Posteriormente, um casal de amigos que têm uma van apoiou e assim se originou o grupo. 

Ainda que não façamos em busca de reconhecimento, o momento de colher aquilo que se plantou é revigorante para prosseguir a caminhada nos momentos difíceis. “Gratidão é a palavra que mais expressa hoje o sentimento que tenho pelo grupo, pelas pessoas que acreditaram e contribuem para que as doações sejam possíveis. São muitas pessoas envolvidas. Costumo dizer sempre que tem dado trabalho, mas ao término de cada doação, quando os doadores posam para foto é muito gratificante. Aí é que vemos que tudo valeu a pena, saber que muitas vidas foram salvas por toda essa turma não tem preço. Só Deus...”, afirma Adriano, vendo a cada dia mais pessoas sendo ajudadas a partir da sua ajuda. 

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