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Não seguir o distanciamento social pode prolongar intensamente a pandemia

Estudo reafirma a importância da medida no controle da disseminação do novo coronavírus

Publicado em 08/06/2020 às 01:00
Atualizado em

(Foto: Pixabay)

De acordo com uma publicação da revista Galileu, um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, revela que por cada dia passado sem distanciamento social numa região específica prolonga em 2,4 dias a pandemia da Covid-19.

Para efeitos da pesquisa, os cientistas avaliaram os surtos em 58 cidades chinesas. Tendo em conta o momento em que foram identificados os primeiros casos de Covid-19 nesses locais, a data em que foram colocadas em prática medidas de distanciamento social e o momento em que o surto ficou finalmente sob controle.

Lauren Ancel Meyers, coautora do estudo, afirmou num comunicado emitido à imprensa:

Lauren Ancel Meyers / Professora de Biologia Integrativa / Universidade do Texas

Isolamento Social

"Todos os dias economizam tempo, economizam esforço, salvam pessoas infectadas e provavelmente salvam vidas. Tal informação é particularmente importante para pensarmos nas próximas semanas e meses".

Lauren Ancel Meyers / Professora de Biologia Integrativa / Universidade do Texas

Segundo os pesquisadores americanos os dados apurados são válidos tanto para lugares que ainda estão a passar os primeiros surtos de coronavírus, como naqueles que estão vivendo uma segunda onda da doença ou que poderão passar por essa realidade em breve.

Aliás, os acadêmicos consideram que aguardar uma semana após voltarem a surgir novos casos de Covid-19 numa comunidade, pode requerer 17 dias adicionais de distanciamento social de modo a atenuar a disseminação do vírus.

"O impacto desses 'atrasos' pode ser particularmente importante para comunidades propensas à transmissão rápida, como casas de repouso, universidades, escolas e prisões", alertou o pesquisador Spencer Fox.

"Necessitamos de planos concretos para quando e como responder a casos crescentes [da doença] e evitar restrições desnecessariamente longas e dispendiosas", disse.

Lauren Ancel Meyers acrescentou: "fornecemos evidências diretas, baseadas em dados concretos, de que o momento das intervenções tem um impacto substancial na duração e gravidade do surto".

Atualmente o estudo realizado pela Universidade do Texas está sendo avaliado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e será brevemente publicado na revista Emerging Infectious Diseases.


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