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CORONAVÍRUS

Segundo a OMS o pico dos casos de COVID-19 no Brasil será em agosto

País deve enfrentar ápice da pandemia no próximo mês, junto com Argentina, Bolívia e Peru.

Publicado em 03/07/2020 às 06:30
Atualizado em

(Foto: Pixabay)

Brasil inicia julho como o principal direcionador do crescimento da covid-19 na América Latina. Apesar do acúmulo de 1.508.991 casos confirmados e 62.304 óbitos, especialistas afirmam que o país ainda não passou pelo pico da doença, previsto para agosto pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desdobramento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Integrantes da instituição reforçam a necessidade das medidas de isolamento que salvam vidas e de uma mensagem mais consistente à população. Do total de infectados no país, segundo o Ministério da Saúde, 790.040 (56,3%) correspondem a pessoas que se recuperaram da infecção.

Há quatro semanas, em 2 de junho, foram registrados 28.936 novos casos e 12.558 curados. Isso significa que a cada 100 recuperados, outros 230 se infectavam. Ontem, essa variação já estava em 100 para 110, uma diminuição de 52%. Apesar da queda, os números absolutos ainda estão altos.

Pelas novas análises do Imperial College de Londres, após três semanas registrando quedas nas taxas de contágio (Rt) do coronavírus, o Brasil apresenta o menor número em 10 semanas, com 100 pessoas transmitindo para outras 103; ou seja, a taxa de contágio brasileira está em 1,03. Na semana anterior, a Rt era de 1,06.

Segundo a diretora da Opas, Carissa Etienne, nas condições atuais, o Brasil deve enfrentar o pico de casos do vírus em agosto, junto com Argentina, Bolívia e Peru. Com as previsões, as mortes por covid-19 em todo continente americano serão quase triplicadas até três meses.  Etienne pontuou em coletiva de imprensa.:

Carissa Etienne / Diretora da OPAS / Washington, D.C., EUA

Projeções

“A região das Américas é o epicentro atual dessa epidemia. As projeções calculadas pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME) para a região estimam que, em outubro, haverá mais de 627 mil mortes, quase três vezes o que estamos vendo atualmente”

Carissa Etienne / Diretora da OPAS / Washington, D.C., EUA

Contudo, ela destacou que esses países podem modificar as previsões ao tomarem as decisões corretas. Diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Opas, Marcos Espinal reforçou que é preciso passar uma mensagem clara para a população. “A OMS constantemente pediu para que o Brasil aumentasse a quantidade de teste de coronavírus e também pediu para que a mensagem (à população) seja consistente. [...] No Brasil, os governadores têm a possibilidade de implementar medidas, e estão fazendo isso, mas falta uma mensagem. Sem isso, a população se confunde”, afirmou.


O Portal da Cidade de Mariana incentiva aqueles que puderem que se mantenham em isolamento social e façam a manutenção dos cuidados com a saúde no momento atual.


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