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EVENTO

Academia Marianense de Letras elege nova diretoria

Os acadêmicos presentes se manifestaram, desejando sucesso e êxito à nova diretoria

Publicado em 22/12/2019 às 23:56

Aos vinte dias do mês de dezembro de 2019 realizou-se a Assembleia da cinquentenária Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, para eleição da nova diretoria - 2020 a 2024, na cidade de Mariana. A chapa eleita por unanimidade é: Hebe Maria Rôla Santos - presidente; José Benedito Donadon Leal - vice presidente; Anicio Chaves - secretário; Maria Beatriz Souza Araújo - segunda secretária; José Sebastião Ferreira - tesoureiro; Rafael Arcanjo Santos - Bibliotecário. Conselho Consultivo: Danilo Gomes, Frederico Ozanan Teixeira Santos, Gabriel Bicalho e Lucas Guimaraens. A presidente e o vice-presidente eleitos são ilustres professores eméritos da Universidade Federal de Ouro Preto.


Os acadêmicos presentes se manifestaram, desejando sucesso e êxito à nova diretoria. Momento histórico no Silogeu pela realização de eleição democrática, seguida do encerramento da votação com o belíssimo Convívio Natalício promovido pelos membros da Academia.


A Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, fundada, em 28 de outubro de 1962, por ilustres intelectuais mineiros como Waldemar de Moura Santos, Pedro Aleixo, Alphonsus de Guimaraens Filho, Salomão de Vasconcelos, José Mesquita de Carvalho, Cristóvão Breyner, Wilson Chaves, Dom Oscar de Oliveira e Marly Moysés.

Os acadêmicos, José Anchieta da Silva e Danilo Gomes enviaram mensagens de apoio e entusiasmo à chapa inscrita.


O Dr. Vítor Escudero, Presidente do Instituto Napoleão I de Portugal e membro da Academia Internacional de Heráldica-Portugal, brindou o Silogeu com uma completa leitura do escudo da Academia Marianense de Letras, para que pudesse compartilhar essa descrição com os estimados confrades membros da Casa de Arte e Cultura e marianenses. Diz o estudioso de heráldicas:

Escudo em bico, de característica influência heráldica francesa ou inglesa, em fundo azul celeste ou azul pureza (alusivo à Harmonia e Solidariedade), em cujo terço central se abre um livro em branco (alusivo à Liberdade de Pensamento), debruado ou filetado de negro,em que está inscrita a negro alocução latina "Valere Loquendo" (A Força da Palavra), sobre o qual repousa uma pena de ouro e ponta negra (alusiva às Boas Letras) na vertical (alusiva à verticalidade e verdade) e na qual nos aparece sobreposta uma Flor de Liz branca (alusiva à pureza e realeza das ideias e da criatividade artística ou literária) com caule verde (alusivo à fecundidade e vitalidade). Envolve o livro, de forma circular, uma coroa aberta de laurel de sua cor (verde), com quinze folhas de sua cor (verde), em cada haste (alusiva à Gloria, Fama e Fortuna do Espírito Humano). Em ponta ou abismo, um terrado de sua cor (castanho) alusivo às férteis terras de Mariana, sobre o qual se atravessa uma representação ondulada de um rio de ouro (amarelo), (alusivo à proliferação da exploração aurífera de Minas Gerais). Na parte central do terrado, em cima, exibe-se uma pequena estrela de cinco pontas de ouro e sobre o mesmo terrado representam-se a ambos os lados, duas outras estrelas de cinco pontas de ouro e de maior dimensão (num total de três estrelas) (alusivas ao "Homem de Vitrúvio" – ideal clássico de Equilíbrio, Harmonia, Beleza e Perfeição das Proporções– ou ao dogma e culto Mariano). Em baixo do escudo, em listel castanho, surge aberta a branco a locução latina "Spiritus Super Omnia" (O Espírito sobre Todas as Coisas). – VÍTOR ESCUDERO, 29.11.2019

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