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De acordo com psicóloga, violência doméstica pode causar doenças mentais

Na última semana, o triste caso de violência doméstica cometido pelo cantor e músico DJ Ivis contra sua ex-mulher, repercutiu no país

Publicado em 17/07/2021 às 08:46
Atualizado em

Imagem ilustrativa (Foto: Freepik)

A semana começou com a repercussão do triste caso de violência doméstica, no qual o cantor e músico DJ Ivis agride sua ex-mulher, Pamella Holanda. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em junho, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a psicóloga Célia Siqueira, mulheres vítimas de seus parceiros podem desenvolver sérios transtornos mentais. A violência nem sempre é física, pode ser sexual, qualquer toque ou relação sem consentimento, e também quando a vítima é impedida de usar métodos contraceptivos; pode ser moral, conduta que importe calúnia e difamação;  psicológica, onde ocorre seguidos atos de humilhação, manipulação, chantagem, ameaças, insultos e isolamento; e patrimonial, onde há destruição dos bens ou posse dos documentos pessoais da vítima.

Uma mulher que sofreu violência doméstica pode desenvolver problemas mentais como o estresse pós-traumático, depressão, agorafobia, síndrome do pânico, ansiedade, tendência ao suicídio e iniciar ou aumentar o consumo de álcool ou drogas. É importante que a vítima consiga identificar o agressor, busque ajuda ou aceite a ajuda de outras pessoas”, diz Célia.

A psicóloga afirma que o comportamento do agressor costuma ser disfarçado no início. Muitas vezes ele impressiona com o romantismo extremo, a ponto de fazer a vítima acreditar que esse tipo de relação é a melhor que ela pode conseguir. Ao longo do relacionamento, suas características predominantes de controlador, possessivo, intolerante, ciumento e impulsivo, se revelam nitidamente.

Mulheres nessa situação, por inúmeros motivos, se sentem sozinhas e com medo de pedir ajuda a alguém próximo. Para denúncias existe a Central de Atendimento à Mulher, que pode ser acionada pelo 180. O canal presta uma escuta qualificada às mulheres em situação de violência, fornece informações, encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.


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