A primeira fase do projeto "Patrimônio Vivo" foi entregue pela Gerdau à comunidade de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, Minas Gerais. Com um investimento total de R$ 15 milhões, a iniciativa busca a revitalização e a preservação da localidade, o incentivo turístico e o fortalecendo dos laços na comunidade.
O projeto Patrimônio Vivo é resultado de colaboração entre a comunidade local, a Gerdau, o escritório Joglo – Arquitetura Criativa e a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP).
Nesta primeira etapa, a frente da Igreja Sagrado Coração de Jesus passou por uma transformação. O monumento histórico recebeu um projeto de paisagismo que valorizou sua beleza, mantendo suas características original. Além da revitalização do espaço, nesta fase foi feita uma pesquisa histórica e um levantamento territorial urbano.
Moradores do distrito participaram ativamente das atividades, que incluíram o plantio de árvores e mudas de flores, a instalação de pedras de quartzito no chão e nos bancos, a implantação de sistemas de irrigação automatizados e drenagem, a pavimentação da rua, a criação de passeios e
O Diretor Executivo da Gerdau, Wendel Gomes, destacou a importância do projeto para a preservação da história e cultura local. Segundo ele “o projeto Patrimônio Vivo foi construído a muitas mãos para que chegássemos a um resultado que atendesse às expectativas do coletivo e, principalmente, preservasse de forma consciente os espaços, resgatando memórias e criando novas.”.
Para o prefeito de Ouro Preto, Angelo Osvaldo, "o projeto é exatamente a revitalização do patrimônio imaterial e a restauração do patrimônio material".
Segunda fase
Prevista para ser entregue em 2024, a segunda fase do projeto vai incluir a restauração da Igreja Sagrado Coração de Jesus, a construção de uma área de convivência para festas tradicionais, a revitalização do coreto e da antiga Usina Wigg, importante marco da siderurgia e produção de ferro em Minas Gerais.
