As famílias de Mariana que foram
atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão ainda aguardam indenizações por
danos materiais e dano moral. Das 882 famílias cadastradas, 212 iniciaram as
negociações com o Programa de Indenização Mediada (PIM), da Fundação Renova, e
até o memento apenas 22 negociações foram concluídas.
Em audiência realizada em outubro de
2018, no Fórum de Mariana, foi decidido que a Assessoria Técnica Cáritas,
responsável pelo cadastramento das famílias, repassará um dossiê com o resultado
do cadastro para a Fundação Renova para que, no prazo de três meses, sejam
apresentadas as propostas. Até o momento, 25 dossiês foram entregues para a
Fundação Renova.
Segundo a Fundação Renova, cerca de
R$ 1,5 bilhão foram pagos em indenizações e auxílios financeiros emergenciais
em toda a região atingida pelo rompimento da barragem de Fundão. Já quanto
aos processos indenizatórios pelos 19 mortos, 16 núcleos familiares foram
integralmente indenizados, e um, parcialmente. Os dois núcleos restantes ainda discutem
judicialmente.