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Paralisação

Mais uma vez Mariana tem estradas fechadas

Manifestantes em Mariana exigem ação imediata em protesto contra negligência pós-desastre ambiental

Publicado em 14/03/2024 às 13:04
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Paralisação causou reflexo em toda cidade (Foto: Lilian Franca - Redes Sociais)

Mais uma vez um protesto realizado bloqueou o acesso da mineradora nesta manhã (14), as vias foram bloqueadas, especialmente na região do bairro São Cristóvão, onde os manifestantes se reuniram em protesto. Portando cartazes com apelos por ações imediatas das autoridades e da empresa Samarco, os moradores deixaram claro seu repúdio à negligência em relação aos problemas enfrentados pelas vítimas do desastre ambiental.


O rompimento da barragem em 2015 representou um dos piores desastres ambientais na história do Brasil, resultando em devastação nas comunidades locais, contaminação dos rios e consequências ambientais graves que persistem até hoje. Apesar do tempo corrido desde então, a busca por justiça e acessórios continua inabalável em Mariana.

Em um recente desdobramento, foi informado que as vias foram liberadas e os manifestantes foram em direção ao centro da cidade, buscando o escritório da Renova, sob a escolta e controle da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Essa mobilização evidencia a determinação constante dos moradores em pressão as autoridades e a empresa responsável pelas reposição dos danos causados ​​pelo desastre.


Com a paralisação de vários reflexos por toda a cidade, nossos pontos de ônibus eram possíveis ver vários trabalhadores uniformizados aguardando o transporte que não conseguia chegar.

A Fundação Renova encaminhou uma nota sobre a situação reclamada pelos manifestantes:

“A Fundação Renova se mantém aberta ao diálogo e mobilizou uma equipe de mediação para a escuta de representantes dos manifestantes. A instituição esclarece que possui à disposição dos afetados e do Poder Público Canais de Relacionamento e equipe especializada de diálogo e Relações Institucionais nas regiões em que atua, mantendo rotina de contatos individuais e coletivos de acordo com o cronograma e avanço das ações de melhorias.

E reforça que a reposição logo começou após o rompimento da barragem de Fundão. Até 31 de janeiro de 2024, foram destinados R$ 35,08 bilhões a ações de reposição e compensação. Desse valor, R$ 13,97 bilhões foram para o pagamento de indenizações e R$ 2,71 bilhões em Auxílios Financeiros Emergenciais, totalizando R$ 16,68 bilhões para 440,6 mil pessoas.

Até janeiro, foram solucionados 516 casos de restituição do direito à moradia com entrega de imóvel ou pagamento de indenização, de um total de 728 casas, comércios, sítios, lotes e bens coletivos. No Novo Bento Rodrigues, 108 imóveis foram entregues aos novos moradores. Em Paracatu, 46 imóveis foram entregues."



Fotos foram retiradas da rede social. (@samuelpadreviegas)

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