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AÇÃO

Polícia Civil realiza ação contra fraudes em licenças de mineração em Mariana

2ª fase da Operação Curupira apura irregularidades em concessão de licenças ambientais. Prefeito anunciou abertura de processo administrativo

Publicado em 28/08/2019 às 00:55
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(Foto: Polícia Civil Minas Gerais I Divulgação)

A Polícia Civil cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Mariana na manhã desta terça-feira, 27, na 2ª Fase da Operação Curupira. A instituição investiga a possibilidade de uma fraude na concessão de licenças ambientais por parte da prefeitura da cidade.

Policiais estiveram na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na casa do Secretário de Meio Ambiente e de fiscais que atuam em Mariana.

Foram apreendidos documentos, computadores, notebooks e celulares. Trinta policiais participaram da ação coordenada pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA). De acordo com o delegado Luiz Otávio Paulon, responsável pelo inquérito, os materiais apreendidos serão avaliados e testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.

 A primeira fase da operação foi realizada no dia 23 de maio deste ano nas cidades de Belo Horizonte, Barão de Cocais, Santa Barbara e Mariana. Naquela ocasião três pessoas foram presas e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos, informou a Polícia Civil. As investigações giram em torno de uma empresa suspeita de extração de minério de ferro de forma irregular, falsidade ideológica em documento ambiental, intervenção em área de preservação permanente, além do crime de associação criminosa.

Nota de esclarecimento da Prefeitura sobre ação da Polícia Civil na Secretaria de Meio Ambiente

Em coletiva de imprensa na tarde da terça-feira, 27, o Prefeito Duarte Júnior esclareceu sobre a ação da Polícia Civil na Secretaria de Meio Ambiente. Foi informada a abertura de um processo administrativo junto à Secretaria de Administração, para que as denúncias sejam apuradas e todas as informações esclarecidas.

De acordo com o prefeito, em cerca de 60 dias o processo terá o parecer final divulgado e a abertura foi pensada para dar lisura às ações municipais. “Nós apoiamos qualquer tipo de trabalho de instituições que trazem transparência aos serviços públicos e esse caso é a nossa prioridade”, afirma.


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