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Vale

Juíza determina suspensão das atividade da Vale na Mina de Timbopeba

A empresa atendeu a determinação e disse que adotará as medidas notificadas pela juíza

Publicado em 18/03/2019 às 08:00
Atualizado em

Complexo Timbopeba (Foto: Milton Brigolini Neme)

Após pedido do Ministério Público de Minas Gerais, a Juíza Ana Paula Lobo de Freitas determinou, na última quinta-feira (14), a suspensão das atividade da Vale na Mina de Timbopeba, em Ouro Preto, devido ao risco de rompimento da barragem do Doutor, que recebe rejeitos da Mina.

A Ação Civil Pública emitida pelo Ministério foi motivada após a empresa Tuv Sud rever os fatores de segurança da barragem e informar à Vale a necessidade de medidas imediatas para evitar risco social e ambiental. Uma denúncia anônima revelou também que a barragem, construída pelo método à jusante com capacidade para 37,6 milhões de metros cúbicos de minério de ferro, estava em elevado processo de alteamento.

A juíza  determinou uma série de medidas que devem ser tomadas pela Vale, incluindo:

- Plano de ação para garantir estabilidade;

- Contratação de auditoria externa para vistorias, acompanhamento e fiscalização das medidas de reparo e reforços nas estruturas;

- Fixação de rotas de fuga, sinalização e identificação de pontos de encontro nas zonas de auto salvamento;

- Apresentação da estratégia para evacuação e resgate de pessoas com dificuldade de locomoção;

- Comunicação e informação à população do distrito de Antônio Pereira e elaboração de um “efetivo plano de segurança de barragens”.

Em resposta, a Vale informou que a barragem foi vistoriada por técnicos da Agência Nacional de Mineração (AMN) que atestaram a segurança da estrutura, de modo a não justificar uma interdição ou acionamento de Níveis de Alerta/Emergência para evacuação do minério.

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